Friday, July 31, 2015

Se o conteúdo é bom, por que a FanPage não ganha curtidas?

estratégia de conteudo para facebook


Na semana passada recebi um e-mail com uma dúvida comum: “Utilizo metodologias de geração de conteúdo que aprendi em cursos sobre Marketing Digital e apesar do conteúdo ter qualidade, a FanPage da empresa em que trabalho não recebe curtidas nas publicações e na própria página. Como reverter isso?”

É comum se identificar com a situação acima, já que aprendemos desde sempre que conteúdo bom é 99% da equação do sucesso na Internet. Especialmente quando falamos em blogs, essa é a máxima que rege todo o trabalho. Porém, temos que compreender que o Facebook tem suas próprias regras e particularidades e que, na rede social, não basta ter bom conteúdo para ganhar audiência. No post de hoje explico esse cenário tão comum e sugiro estratégias para driblar as dificuldades. Boa leitura!

Métricas

Antes de entrarmos na parte técnica, é interessante falar de métricas e indicadores de resultado para o Facebook. Para os gestores, é muito simples. Existem botões com polegares para cima que dizem que pessoas acompanharam aquele conteúdo. Nada mais lógico do que supor que quanto mais pessoas aprovem aquele conteúdo, maior seja o número de curtidas. Isso também vale para o número de fãs de uma página. É medida de audiência pura e simples!

Isso não está errado e é um pouco hipócrita assumir que os números de audiência pouco importam. Claro que importam! Porém, em tempos de Edgerank (explicações abaixo), avaliar o sucesso de uma FanPage apenas pelo número de curtidas em posts e na página acaba sendo pouco eficaz.

EdgeRank

O Edgerank é um algorítimo que define qual, quando e com que frequência um conteúdo será apresentado aos fãs de uma marca no Facebook. Esse algorítimo avalia as postagens e decide, baseado em critérios pré estabelecidos, o que vai aparecer para quem. Segundo as pesquisas mais recentes, uma marca tem seu conteúdo mostrado para somente 20% dos seus fãs!

Os critérios do Edgerank são:

  • Afinidade: determinado pelo número de interações realizadas entre um usuário e uma Fan Page. Visitar uma página, curtir, comentar ou visualizar fotos garante pontos positivos.
  • Peso: o conteúdo publicado e compartilhado deve ter relevância para os usuários. Em escala crescente: texto, fotos, vídeos, enquetes.
  • Tempo: para garantir que o conteúdo seja visualizado por uma parcela maior dos fãs, o ideal é publicar conteúdo entre 2 e 3 vezes por dia.

Quer conhecer o EdgeRank da sua marca do Facebook? Confira o EdgeRank Checker :)

Mídia

A melhor maneira de aumentar curtidas na página e em publicações é investindo em mídia paga no Facebook. É importante deixar claro que isso não significa utilizar métodos baseados em pirâmides ou compra de likes. Investir em mídia no Facebook significa criar anúncios segmentados para o seu público alvo, que ao saberem da existência da sua página, tem maior probabilidade de curti-la. A máxima aqui é – quem não é visto não é lembrado.

Como anunciar no Facebok

Ganhar Curtidas na Página

Os anúncios com foco em curtidas para a Página no Facebook podem ser pagos por mil impressões (CPM) ou por clique (CPC). O anunciante determina um orçamento total e o período de veiculação, a partir desses dados será apresentado pelo próprio Facebook o orçamento diário da campanha (campanha é o nome técnico dado ao conjunto de anúncios que podem ser criados).

Exemplo: você pode criar a Campanha Teste para Ganhar Curtidas e nela experimentar várias possibilidades de anúncios e avaliar resultados. O anúncio é apresentado para os usuários que possuírem as características de segmentação escolhidas e cada vez que alguém clicar no anúncio, o valor do clique sai da “conta corrente”.

O valor do clique é definido em tempo real, dependendo da concorrência sobre o público alvo. De uma forma geral, o valor do clique para campanhas com foco em curtidas varia entre R$ 0,10 e R$ 0,70 no Brasil. Isso é apenas uma média geral, ok? Não é possível pré-determinar o valor do clique, isso depende do número de anunciantes (concorrência) que buscam atingir o mesmo público.

 

Passo a Passo para Ganhar Curtidas na Página

Como anunciar no Facebook

 

como criar um anúncio no Facebook

 

Você ainda poderá segmentar seu público de acordo com: Local, Idade, Gênero, Interesses precisos (páginas que curte), Status Familiar, Status de Relacionamento, Plataformas Móveis, Modelo de Relacionamento (curte, não curte, amigos de quem curte), etc.

Do lado direito da sua tela, o Facebook mostrará  quantas pessoas serão impactadas pelos anúncios. Ou seja, super segmentado e fácil de ser apresentado para aprovação de verba.

Passo a Passo para Ganhar Curtidas nas Publicações

Para “Impulsionar” o conteúdo da FanPage, o processo é ainda mais simples. Basta clicar no botão que aparece no canto inferior direito de cada postagem, na própria linha do tempo (Impulsionar). Ao clicar ali, o Facebook vai sugerir níveis de audiência em número de pessoas, aumentando as chances de ganhar curtidas por um processo muito simples, o “drible” do EdgeRank. Somente assim para que uma marca alcance 100% de seus fãs com suas publicações. Por isso, não fique na defensiva na hora de responder à questionamentos sobre o desempenho do conteúdo, argumente que, apesar do bom conteúdo, são necessários investimentos em mídia para que esse mesmo conteúdo chegue a toda à audiência (fãs) da página.

Caso seja a primeira vez que você impulsiona uma publicação primeiramente terá que cadastrar sua conta e seus dados de cartão de crédito, para então visualizar conforme a imagem abaixo.

como criar um anúncio no Facebook 3

Pagamentos e Nota Fiscal

Os pagamentos são sempre feitos através de cartão de crédito e as notas fiscais chegam através do e-mail. O problema é que a titularidade do cartão não deve ser de um CNPJ (empresa) e sim, uma pessoa física, que é chamada de anunciante. A exceção acontece caso seja atingido um patamar de aproximadamente R$ 20 mil por mês em investimento em mídia, quando o Facebook designa um gerente de contas e habilita a emissão de boleto bancário e nota fiscal em nome da empresa. Até lá, o processo é esse mesmo, uma pessoa deve ser responsável pelo pagamento (cartão e nota) e depois repassar isso à empresa.

Não existe mínimo para o valor a ser investido. As primeiras campanhas devem gerar histórico para que seja calculado o Custo por Fã. Caso o custo de cada curtida (tudo é apresentado nos relatórios) seja de R$ 0,25 e a empresa tenha R$ 300,00 para investir, irá conquistar uma média de 1.200 fãs. Para as publicações promovidas, o valor varia conforme é apresentando pelo Facebook nos níveis de audiência.

Relatórios

Os relatórios do Facebook para opções Curtir sempre vão discriminar os anúncios que ficam no newsfeed dos anúncios que aparecem na lateral direita, ambos incentivando a curtir a página promovida. Os relatórios do tipo História Patrocinada (Impulsionar Post) também são mostrados nos relatórios, mas podem ser vistos no próprio post, na linha do tempo da página. Os Relatórios informam:

Opções Curtir: número de novos curtidores que o anúncio trouxe.

Alcance: número de pessoas que viram o anúncio.

Frequência: número de vezes que o anúncio foi exibido para as pessoas presentes na segmentação, em média.

Cliques: número de cliques que o anúncio obteve.

Taxa de Cliques: índice de qualidade que relaciona o número de pessoas que viram e clicaram no anúncio.

Preço Médio: quanto se paga em média pelo clique ou por mil impressões naquela campanha.

Gasto Total: quanto foi efetivamente gasto naquela campanha.

Custo por Opção Curtir: é o gasto total dividido pelo número de opções curtir da página que a campanha trouxe.

Exemplo Real: clique para aumentar

Como anunciar no facebook marketing drops

No próximo post falaremos sobre Estratégia de Conteúdo no Facebook! Fiquem de olho ;)

Marketing Drops » Mídias Sociais

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Thursday, July 30, 2015

As 15 melhores ferramentas gratuitas para monitoramento de redes sociais

Quando se trata de avaliar a performance da sua marca ou serviço nas redes sociais, não basta apenas saber o que dizem e o quanto dizem sobre você. Existem diversas métricas que podem ser exploradas e utilizadas para medir o seu desempenho nas redes sociais (e não apenas para auxiliar no atendimento ao cliente) e para fornecer dados que sejam estratégicos para o negócio.

Para te ajudar nessa tarefa separamos 15 ferramentas gratuitas para monitoramento de redes sociais que oferecem diferentes análises e que podem te auxiliar na produção de seu relatório de monitoramento, nas tomadas de decisão em relação aos concorrentes, na produção de conteúdo e na criação de novas estratégias para suas redes sociais.

1. Topsy

Focada no Twitter, ela é dividida em três partes: Social Search, Social Analytics e Social Trends. A primeira te ajuda a descobrir o volume de conteúdos publicados sobre a sua empresa em um determinado período, incluindo tweets, fotos, vídeos e links. A segunda oferece análise primária do sentimento dos posts e um histórico do volume de postagens, podendo ser comparada com outras marcas ou palavras-chave. Já a parte de Social Trends traz o que há de mais popular no momento, sinalizando as novas tendências mundiais.

2. LikeAlyzer

Através de métricas pré-definidas, a ferramenta LikeAlyzer calcula o desempenho de sua Fanpage – comparando-a com as principais páginas ligadas ao seu setor – e oferecendo diversas boas práticas para que você consiga melhorar sua nota na plataforma, que varia de 0 a 100.

3. Iconosquare

Conhecida anteriormente como Statigram, essa ferramenta oferece o que há de melhor sobre dados de Instagram, uma vez que a própria rede social não possui um painel analítico. Através do Iconosquare você pode verificar seu histórico de fãs, o volume de curtidas e comentários e até o número de pessoas que não são seus fãs, mas chegaram até suas fotos graças a atividades de terceiros.

4. Cyfe

Quando se trata de dashboards a Cyfe é a ferramenta mais robusta do mercado. Mesmo o seu plano gratuito oferece uma enorme customização dos dados e métricas das principais redes sociais existentes. Ela também oferece um “modo TV” que permite instalar um telão em uma sala ou ambiente profissional para que várias pessoas consigam acompanhar o desempenho de determinada marca em tempo real.

5. Followerwonk

Oferece uma análise detalhada sobre os seus seguidores do Twitter, como palavras-chave mais utilizadas, relevância social, quantas vezes divulgam links, quantas vezes retuítam seu conteúdo, quando estão online, quais as linguagens mais utilizadas e em quais lugares do mundo estão localizados.

6. MyTopTweet

Dos mesmos criadores do Riffle, essa ferramenta permite saber quais os tweets mais populares (que possuem maior número de retweets e favoritos) de cada perfil. Além de ajudar no seu desempenho, pode oferecer informações relevantes sobre os melhores conteúdos de seus concorrentes.

7. ViralWoot

Voltada exclusivamente para o Pinterest, essa ferramenta permite que você agende os seus pins, promova os que estejam em destaque e consiga novos seguidores. Além disso, a versão grauita exibe seus novos seguidores, curtidas e repins. Há também uma versão paga, com a possibilidade de receber um alerta a cada vez que o conteúdo de seu site se tornar um pin.

8. Google Analytics

Além de ser a principal ferramenta para análise e desempenho de sites, o Google Analytics também oferece diversas métricas voltadas para o social, como a quantidade de visitantes que chegou ao seu site a partir de cada rede, ou quais blogs trouxeram mais acesso para a sua marca, por exemplo.

9. HowSociable

Deseja saber quão popular é a sua marca? Digite seu nome nessa ferramenta e receba um ranking social dos últimos 7 dias no Facebook, LinkedIn, Youtube e Twitter.

10. SocialBakers

A mais completa ferramenta paga de mídias sociais também oferece uma opção gratuita, que permite descobrir quais as marcas mais populares de cada rede social (Facebook, Twitter, Google+ e Youtube), divididas por categorias, audiência ou rápido crescimento.

11. Collecto

Assim como o IconoSqaure, o Collecto também oferece dados básicos do Instagram, além de exibir suas fotos mais curtidas e compartilhadas desde a criação de seu perfil, o que representa uma grande ajuda pra monitorar métricas básicas e importantes da rede social.

12. SumAll

A premissa do SumAll é permitir que você crie um dashboard para visualizar as métricas que considerar mais importantes para a sua marca/negócio. O diferencial fica por conta da quantidade de redes sociais conectáveis: mais de 50, incluindo as mais populares.

13. Klout

Quer saber o seu nível de influência nas redes sociais? Com o Klout, você consegue descobrir sua nota de 0 a 100, e receber dicas de boas práticas para se tornar cada vez mais relevante. Funciona com todas as principais redes, oferecendo um dashboard de desempenho, para que você possa saber onde seu trabalho está sendo melhor percebido.

14. Fanpage Karma

Ao conectar sua Fanpage gratuitamente, você irá receber uma análise de desempenho extensa, com dados de engajamento, melhores horários para postar, dicas de frequência, tipos de posts mais relevantes, influenciadores, entre outros. A ferramenta também permite exportar os dados para planilhas em Excel, a fim de que sejam cruzados com outros.

15. Keyhole

Feita para monitorar o desempenho de hashtags específicas de Twitter e Instagram, a ferramenta permite acompanhar o alcance, as impressões, e até mesmo os tópicos relacionados a cada hashtag que você gerar. Também traz os usuários com mais poder de influência e a localização dos mesmos.

 Concluindo…

Sabemos que algumas das ferramentas que citamos são bem específicas e atendem a necessidades diferentes, o que faz com que nem todas possam ser úteis para a sua marca no momento atual. Mas unindo aquelas que se adequam melhor aos seus objetivos atuais para suas redes sociais é possível extrair muitos dados estratégicos sem custos adicionais. E lembre-se: monitoramento bem feito e de acordo com o que você deseja atingir é essencial para o sucesso nas redes sociais. Nunca se esqueça de avaliar seus resultados e, a partir deles, analisar o que anda funcionando para sua empresa.

E você? Conhece alguma outra ferramenta gratuita que possa ser complementada com alguma das apresentadas acima, ou que ofereça dados que não foram apresentados? Deixe sua sugestão em nossos comentários!

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Wednesday, July 29, 2015

Dicas para empresas no facebook

Estar presente nas redes sociais é requisito fundamental para as empresas conseguirem o devido destaque. Dentre os benefícios podemos citar o fortalecimento da marca, fidelização dos clientes e forte presença como referência através da divulgação de conteúdo relevante para o público-alvo.

Mas como fazer para divulgar sua empresa nas redes sociais como o Facebook e se relacionar da maneira mais adequada com os clientes e usuários?

Dicas para empresas no facebook

Veja nossas dicas a seguir!

 

1 – Estabeleça seus objetivos

Os seus objetivos devem ser definidos de acordo com o público-alvo e com as metas da empresa. Faça cronogramas, explore datas comemorativas e estabeleça estratégias afim de conseguir novos clientes, fidelizar os já existentes e aumentar a força da sua marca. É importante dar descontos, criar campanhas e vídeos que estimulem o engajamento dos usuários.

2 – Defina o conteúdo

Devido a quantidade de informações às quais somos expostos fica praticamente impossível se destacar com postagens de propagandas vendendo produtos e serviços. A maioria destas postagens são ignoradas e ocultadas do feed de notícias dos usuários. Cada vez mais o conteúdo único e original é valorizado. Por isso ofereça postagens com linguagem e formato adequados ao seu público-alvo, que possam corresponder às expectativas da sua empresa, como uma curiosidade, novidades, dicas e até promoções.

3 – Publique regularmente mas com moderação

Cuidado! Publicar de forma espaçada, como uma vez a cada dois meses, não é capaz de criar o engajamento necessário. Da mesma forma, você não será bem visto caso faça várias postagens por dia, pois isso pode incomodar, e inclusive, corre o risco de se tornar insuportável aos usuários. Estabelecer uma periodicidade é fundamental. A média de duas publicações por dia é o suficiente.

4 – Seja honesto com o seu público

Os usuários exigem transparência. Por isso, responda tudo o que for questionado, com educação e respeito, mas não minta e não omita. Caso não possua a resposta na hora, informe-se e busque a solução. Jamais prometa aquilo que não pode ser cumprido. Evite piadas infames e brincadeiras de mau gosto, é preciso ser honesto e solícito com o seu público. Se cometer algum deslize, admita a falha e retrate-se o mais rápido possível.

5 – Aproxime-se

O relacionamento através das redes sociais deve valorizar a humanização, pois do outro lado da tela existem pessoas, que gostam dessa interação mais pessoal. Utilize uma abordagem de modo a se aproximar dos usuários, com tom leve e informal.

6 – Abuse dos recursos visuais

Sem dúvida, o conteúdo visual, composto de imagens e vídeos, é o que recebe maior atenção e destaque das redes sociais, comparado ao conteúdo somente escrito. Caso não tenha as habilidades exigidas para fazer uma bela arte contrate especialistas para fazer por você, certamente valerá a pena!

7 – Publicidade segmentada

Realizar publicidade direcionada não é novidade. Mas através do Facebook é possível fazer com que essa segmentação seja muito mais específica, de modo a selecionar seu público por sexo, idade, local, interesses, entre outros. Assim você consegue atingir exatamente o nicho desejado, aumentando o alcance e o sucesso de suas postagens.

8 – Concorrentes

Assim como você deve analisar o site de seus concorrentes, é essencial estar atento ao comportamento que ele tem dentro das redes sociais. Quais as mais utilizadas? Como são usadas? Dessa forma você consegue ter uma ideia do que faz sucesso e do que não deve ser feito, inclusive para aqueles que pertecem a outros segmentos.

9 – Atenção às regras

Além de ficar atento às tendências das redes sociais, que estão em constante mudança, fique esperto para não criar ações que não são permitidas. Importante também criar regras internas para sua própria empresa em conjunto com um manual de conduta para os funcionários. Criar um manual de identidade visual com referências para as postagens é super bem-vindo!

10 – Avalie os resultados

O trabalho realizado somente terá sentido se você souber medir a eficiência, assim será possível avaliar se os esforços estão indo na direção desejada. Utilize ferramentas específicas e o próprio painel das redes sociais para administrar novos usuários, curtidas, compartilhamentos e comentários. Não esqueça de avaliar também os horários e o perfil de quem interage com suas postagens.

Conclusão

Não investir nas redes sociais significa perder oportunidades.

Sabendo cuidar da página da sua empresa possibilita adquirir usuários com interesse nos seus produtos e serviços, e ainda conquistar aqueles que já são clientes.

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Tuesday, July 28, 2015

Como Delimitar a Estratégia de Conteúdo para Facebook

estratégia no facebook


Cansado de não saber o que postar no Facebook e da pressão por resultados que parecem inatingíveis? No post de hoje falaremos sobre estratégia de conteúdo para FanPages e apresentarei sugestões para reverter esse quadro. Através de um passo a passo é possível diagnosticar o seu cenário e fazer a diferença. Boa leitura! :)

Conteúdo Informativo versus Conteúdo Irreverente

Problema: Assim como nos blogs, contar com conteúdo irreverente, criativo ou humorístico, auxilia a vinda de fãs de forma orgânica (sem mídia paga). É o efeito viral acontecendo, alguém acha legal, curte a página, outros veem, indicam, compartilham e assim por diante. É quase impossível para uma marca que possui branding, identidade, responsabilidades e produtos nem tão atrativos quanto um conteúdo de humor competir com isso. Aliás, não se deve nem tentar! O principal exemplo: Gina Indelicada. A marca, como FanPage Oficial, jamais poderia ter criado esse hit.

Solução: Entenda essa como uma diferença fundamental entre os conteúdos virais e os conteúdos informativos, mais típicos das marcas. Tentar ser engraçadinho, caso esse não seja o DNA, resultará em fracasso. Aceite a limitação e invista em conteúdo sobre a empresa. Mais de 60% dos consumidores utilizam o Facebook para entretenimento e contato com amigos, ou seja, o principal objetivo não é conhecer produtos. Kotler, o papa do Marketing, diz que um consumidor dificilmente estará aberto à algum produto até que tenha alcançado seu objetivo principal. Ou seja, a sua marca não é prioridade naquele ambiente. Porém, quantas vezes vamos ao shopping para um café com amigos e voltamos cheios de sacolas para casa? É tudo questão de aproveitar as oportunidades!

Gina Indelicada - Marketing Drops

 

Vender Produtos versus Informar sobre Produtos

Problema: Quando a empresa se vê no Facebok, é comum que ocorram dois fenômenos. O pior deles é a Síndrome do “O Mundo sou Eu”. A empresa bloqueia a publicação de posts pelos usuários em sua página e fala única e exclusivamente sobre seus maravilhosos produtos, incríveis profissionais, prêmios e etc. Não há espaço para ninguém, essa empresa se basta ali. Aquele espaço existe como um anúncio de TV ou revista, só que dentro do Facebook.

O outro fenômeno é o do “Não podemos falar sobre nós mesmos”. A marca encara aquele ambiente como uma tentativa de ser um “amigo” do seu cliente e faz isso através da postagem de “conteúdo variado”, vale até desejar um ótimo feriado, mesmo que a sua empresa preste serviços funerários.

Nem 8, nem 80! Vamos entender como solucionar isso!

Solução: Segundo a pesquisa realizada pelo e.Life em 2012, com 1.316 participantes, os principais tópicos de interesse dos usuários nas redes sociais sobre marcas são: Ofertas, Suporte de Serviço, Atendimento Online, Lançamentos, Informações sobre Produtos e Conteúdo Interessante. 

Os usuários de redes sociais estão abertos e esperam encontrar informações sobre os produtos e sobre as empresas nesses canais. Não há nenhum problema em falar sobre aquilo que a sua empresa vende. Lotar a linha do tempo dos fãs com “conteúdo interessante” é desperdiçar boas oportunidades.

A dica de ouro é informar! Ao invés de falar que o seu produto é o melhor, explique seu uso, dê dicas exclusivas, apresente possibilidades de atendimento. Em linhas gerais, seja como um vendedor empático dentro da loja. Empatia significa saber se colocar no lugar do outro, entender que as vezes temos que admitir erros, outras vezes temos que dizer “é, esse produto não é bem o que você precisa”, mas também sugerir utilidades, explicar com paciência e rir com o cliente.

Magazine Luiza No Facebook

Ser versus Parecer

Problema: Hoje, o principal atributo que determina a chegada de fãs organicamente (sem pagar) é o valor da marca. Não precisamos de grandes explicações, as marcas conhecidas são mais lembradas e reconhecidas, logo, recebem mais opções curtir no Facebook. Infelizmente, construir uma marca custa tempo e dinheiro.

Um outro problema é o da empresa que é super bacana, tem produtos com diferencial, mas ninguém sabe disso. Geralmente, quem sofre são os vendedores e a linha de frente do Marketing, que sentem-se de mãos atadas.

 

Solução:

Quem não se comunica se trumbica! Informe ao mercado seus diferenciais, explique o que a sua empresa faz e divulgue seus produtos e serviços de forma coerente. Não tenha preconceitos, uma palestra gratuita também é Comunicação, ok? Nem só de caros anúncios em TV se constrói uma marca.

Se a sua marca é séria, seja sério no Facebook. É um exercício difícil esse, de entender quem aquela marca é, mas eu recomendo. Determine uma maneira de falar, os trejeitos e a linha de conteúdo fluirá. A dica é perceber como se atende ao telefone na empresa! Aquela é a maneira que a empresa se comunica, é esse mesmo DNA que deve estar na FanPage. O ideal é Ser e Parecer, sempre :)

Dica Bônus: Não fique bitolado no fato da Skol e do Guaraná Antárctica publicarem conteúdos sobre estilo de vida. É impossível sustentar uma estratégia de conteúdo que aborde somente um único produto e o valor dessas marcas é maior do que todo o estoque de seus produtos. Ou seja, essa é uma estratégia acertada para esses casos. Caso a sua empresa não esteja nesse cenário, o ideal é contar com estratégia de conteúdo menos focada em um estilo de vida.

Estratégia de Conteúdo no Facebook

 

Conteúdo Original versus Curadoria de Conteúdo

Entenda: Conteúdo Original é tudo aquilo que a própria empresa produz, a partir de seus conhecimentos e informações. Curadoria de Conteúdo é tudo aquilo que é publicado como uma fonte externa, podendo ser um artigo com link ou um compartilhamento.

Problema: A marca não produz nenhum conteúdo e apenas replica informações, sem citar a fonte.

Solução: No caso da curadoria, a marca deve referenciar a fonte do conteúdo utilizado, sempre! Sem exceções! Use o botão “Compartilhar”, é mais prático e le

Para a geração de conteúdo próprio e original, o ideal é iniciar com possibilidades mais simples, como fotos de produtos em álbuns. Os textos e vídeos que exigem um trabalho mais elaborado podem vir em um segundo momento e não precisam ser super extensos. O ideal é usar vídeos de até 2 minutos e textos com poucos parágrafos. Lembrando, conteúdo original vale pontos preciosos com o Google.

Outra dica é a criação de aplicativos exclusivos, que tragam pessoas ou gerem benefícios para os usuários.

Além disso, seu conteúdo pode conter:

  • Dicas sobre Produtos
  • Informativos de Uso
  • Fotos de Clientes
  • Tutoriais
  • Podcasts
  • Entrevistas
  • Infográficos
  • Promoções

As possibilidades são muitas e agora, mãos à obra! Espero que tenham gostado do post! Até a próxima :)

Marketing Drops » Mídias Sociais

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Monday, July 27, 2015

O guia básico dos anúncios no Instagram

É possível realizar inúmeros anúncios no Facebook, Twitter, LinkedIn e várias outras mídias sociais. O Instagram é um dos mais recentes integrantes desse grupo e, claro, você não vai querer ficar para trás.

Muitos estudos e testes foram feitos desde 2013 em países como EUA e Reino Unido a fim de aprimorar cada vez mais a experiência das empresas e dos usuários com relação aos anúncios na plataforma do Instagram.

Mesmo que seja normal alguns usuários temerem essa nova funcionalidade do aplicativo, acreditando que muitas dessas propagandas atrapalharão a experiência com o app, as empresas enxergaram aí uma oportunidade única de adentrar ainda mais em uma das redes sociais mais populares entre os jovens.

Logo nesse início, o próprio Instagram escolheu algumas das agências e marcas mais relevantes no mercado brasileiro para anunciar na plataforma, a fim de realizar uma curadoria de conteúdo para não empobrecer a experiência dos usuários e deixar muita gente irritada. Muitos de vocês já devem ter visto alguma publicação patrocinada de grandes marcas no seu feed no Instagram (Avon, CloseUp, Coca-Cola, Mitsubishi, Mondelez, Visa, Vivo e Volkswagen foram as primeiras marcas a anunciarem na rede no Brasil). A premissa é de que esse conteúdo criado por essas marcas não seja apenas publicidade comum, mas sim campanhas criativas e relevantes para o público.

E, a partir de 1º de julho, a previsão é de que outras empresas brasileiras também já poderão postar fotos e vídeos patrocinados na rede social, o que torna essencial o entendimento do funcionamento dos anúncios no Instagram.

Então vamos lá!

É importante que todos saibam que no layout da plataforma a única diferença que há entre uma foto ou vídeo comum e uma foto ou vídeo patrocinado é a tag “sponsored” (patrocinado, na nossa velha e boa língua) que virá logo em cima da fotografia, a fim de distinguí-la, como na figura a seguir:

anúncios no instagram

Quando minha empresa poderá anunciar no Instagram?

Um anúncio feito pela própria rede social afirmou que a partir do dia 1º de Julho uma nova fase de estudos seria implantada, permitindo que qualquer marca pudesse pagar para anunciar. O importante agora é que as empresas possam se preparar muito bem a fim de entregar anúncios criativos e com conteúdo bem trabalhado para todos os usuários da rede.

O que são anúncios no Instagram?

Os anúncios criados no aplicativo possuem o formato típico de fotos ou vídeos e estão fazendo com que as empresas possam investir cada vez mais em um contato direto com clientes e possíveis clientes. Neste início, a ferramenta deixou claro que os anúncios devem ajudar ainda mais a aprimorar a experiência do usuário, garantindo assim que ele possa continuar recebendo conteúdo de qualidade em sua timeline.

É permitido que os usuários dêem likes na foto ou comecem a seguir a marca, assim como fariam com qualquer usuário ou empresa presente no Instagram. No entanto, é também possível fornecer feedback a respeito dos anúncios. Basta clicar na opção apropriada no botão reticências (…) logo na parte inferior esquerda do anúncio.

Por que devo anunciar no Instagram?

A GlobalWebIndex lançou na rede uma análise a respeito dos usuários do Instagram e constatou que se trata da rede social com a maior presença de jovens, o que é um dado altamente relevante para os anunciantes. Essa base de clientes só tende a crescer e o próprio Instagram revelou que, ao todo, cerca de 200 milhões de pessoas possuem contas ativas em todo o mundo e que trata-se da rede social que mais cresce atualmente. Ninguém quer ficar de fora de uma oportunidade tão grande quanto essa, não é mesmo?

Quem poderá anunciar no Instagram?

Antes do dia 1º de Julho, apenas grandes marcas e anunciantes poderão criar anúncios de todos os tipos para atingir grandes parcelas de público. Até essa data (marcada pelo próprio Instagram) o objetivo é fazer com que todos os anúncios com fotos e vídeos produzidos por grandes marcas possam atingir os usuários da mesma forma que suas marcas preferidas já atingem. Depois dessa data, a previsão é a de que qualquer marca com interesse poderá anunciar na plataforma.

Dica: Para conhecer mais novidades a respeito dos anúncios no Instagram, é importante seguir o blog da empresa “Instagram for Business”.

Como as marcas podem se preparar para anunciar no Instagram?

Até o momento as poucas marcas que possuem acesso a anúncios patrocinados através do Instagram continuam fazendo parte de um clube exclusivo, uma vez que a rede ainda está se concentrando apenas em incorporar esses anúncios de forma que eles se apresentem da maneira menos intrusiva possível para o público.

Então, o que sua empresa deve fazer nesse meio-tempo?

A própria plataforma já dá alguns exemplos de marcas cuja estratégia no aplicativo já é de alto nível e extremamente relevante para o público. Algumas marcas como Levi’s, Macy, Ben & Jerry e Burberry já estão com anúncios a todo vapor. Utilize esse tempo para dar uma espiada e entender como essas marcas já estão utilizando a ferramenta para publicar anúncios e atente-se ao tipo de estratégia que elas utilizam para atingir o grande público.

Além disso, esse é o momento mais propício para que as empresas possam investir cada vez mais na produção de conteúdo relevante para o Instagram, uma vez que a rede fica cada vez mais competitiva.

Fonte de Inspiração

O Instagram foi desenvolvido com o objetivo principal de compartilhar informações visualmente atraentes. O objetivo de cada usuário é fazer com que suas fotos ou vídeos apareçam com o melhor visual possível no feed dos amigos e seguidores.

Esse mesmo princípio também se aplica às marcas, pois, antes de introduzir posts patrocinados, querendo ou não, as marcas eram apenas como os outros usuários normais do Instragram, com o único diferencial de uma contagem de seguidores infinitamente mais elevada que a média. Então é importante que as marcas continuem produzindo conteúdo atraente para seu público, seja ele um anúncio ou não.

Dica: Muitas marcas procuram utilizar o uso de hashtags associadas à marca ou ao estilo de vida que agrada o público-alvo que as segue no Instagram. É uma boa maneira de chamar mais atenção para seu conteúdo.

Compartilhamentos

Talvez seja a intimidade ou facilidade de ter acesso a fotos e conteúdos na palma da mão, mas, normalmente, usuários de dispositivos móveis estão mais propensos a interagir com as marcas através desses dispositivos do que apenas através das redes sociais com o uso de um laptop ou desktop.

Sabendo dessa facilidade – pelo fato do Instagram ser uma plataforma utilizada através do seu smartphone – muitas marcas procuram estimular os usuários a compartilhar todo tipo de conteúdo postado em suas contas do Instagram com seus amigos e seguidores.

Dica: Quando um cliente posta algo sobre sua marca, aposte na repostagem desse conteúdo. Essa é uma ótima estratégia que favorece tanto a marca quanto o seguidor que postou sobre ela. O cliente recebe a visibilidade dentro de um grande volume de seguidores da marca e a marca se torna cada vez mais visível a públicos que talvez não atingia antes.

E você, já está desenvolvendo uma boa estratégia de conteúdo para entrar com tudo nessa nova funcionalidade do Instagram?

Conte pra gente como pensa investir nessa nova estratégia de marketing digital e deixe seu comentário no campo abaixo!

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Sunday, July 26, 2015

Entenda as novas regras para concursos culturais e sorteios em redes sociais

regras-concursos-sorteios-redes-sociais


No drops de hoje vamos falar sobre as novas regras para promoções que envolvam concursos culturais e sorteios. A principal mudança tem grande impacto no nosso dia a dia: não é mais possível realizar um concurso cultural dentro de uma rede social como o Facebook ou o Instagram.

Calma! Vamos entender isso melhor:

Essas regras já valiam há algum tempo. Alguns pontos foram acrescentados e outros itens esclarecidos, principalmente no que diz respeito ao entendimento que Ministério da Fazenda – que atua através da Caixa Econômica Federal e da Secretaria de Acompanhamento Econômico – tinha sobre o assunto. A portaria é longa e você pode ler na íntegra clicando nesse link aqui. Ao longo do post, um tutorial para esclarecer todas as dúvidas e um vídeo explicativo. Se joga!

Regras para Sorteios:

Todo tipo de promoção que envolva sorte (como os sorteios) precisa de registro na Caixa Econômica Federal para acontecer, estejam fora ou dentro de redes sociais.

– Esse registro leva, em média, 30 dias para ser efetivado. Por isso, não dá pra organizar aquele sorteio na web “do dia pra noite”, o planejamento tem que contar com esse período extra. Aqui está um hotsite completo sobre o tema, fornecido pela própria CEF.
– O registro tem sim um custo, que deve ser pago para a Caixa Econômica e varia de acordo com o valor total da premiação.
– Todo o funcionamento e a mecânica da promoção terão que ser aprovados pelos fiscais da Caixa.

E os concursos culturais?

Os concursos culturais, artísticos e desportivos não precisam de registro e era aí que todo mundo fazia a festa. Valia qualquer coisa para distribuir prêmios e gerar buzz, especialmente nas mídias sociais. Apesar de não precisar de registro, esse tipo de promoção precisa seguir regras, caso contrário, pode ser descaracterizada – o que tem consequências reais (veja tópico sobre penalidades no final do post).

O que pode descaracterizar um concurso cultural?

– A empresa não pode exigir que seu nome apareça na chamada, na mecânica ou no nome da promoção. O nome da empresa só pode aparecer para identifica-la como promotora do concurso nos materiais de divulgação. Essa regra inclui até as embalagens de produto, por isso, fique de olho! Aquela história de “Super concurso da marca X! A melhor frase que responder porque a marca X é tudo de bom ganhará vários prêmios XYZ” não são mais válidas. Também não é permitido exigir que o participante elogie a marca ou responda corretamente alguma coisa para participar.  Se a marca realmente quiser que seu nome apareça, vale pedir permissão prévia para a Caixa.

– As marcas não podem premiar o vencedor com produtos ou serviços da própria empresa, o que é super comum. A mecânica também não pode tornar obrigatório o uso de algum produto nem exigir que os participantes tenham contato com o produto para poder participar do concurso. Ou seja, se sua marca produz roupas, você não pode fazer um concurso cultural que dê essas roupas como prêmio.

– Pagar (mesmo que de forma indireta) para participar. Bem comum em concursos que exigiam acumular embalagens, lembram? Também não vale aquela história de “todos que comprarem o produto X estão participando automaticamente”.

– Exigir que o participante preencha dados detalhados em um cadastro (nome, e-mail, telefone, CPF, etc.) ou que responda à pesquisas para participar. Também não se pode exigir que o participante aceite receber material publicitário da empresa. Sabe aquela opção que sempre vem marcada no check box? “Aceito receber e-mail da marca X”, lá no final do cadastro? Isso descaracteriza um concurso cultural.

– Vincular a campanha a datas comemorativas como Natal, Dia dos Namorados, Dia das Crianças e Dia das Mães. A partir de agora sua empresa não pode batizar os concursos culturais com esses termos.

– A mais bombástica de todas as regras: Para ser legal, um concurso cultural não pode acontecer dentro de redes sociais – somente ser divulgado nesses canais. Na prática, implica que concursos culturais precisam de um hotsite ou outra plataforma externa para acontecer! Se a sua empresa realmente quiser utilizar redes sociais para promoções, é melhor utilizar uma modalidade que envolva sorte – como os sorteios – e registra-la junto à Caixa Econômica Federal. Cuidado com as regras do Facebook, que não permite o uso do curtir, comentar e compartilhar como critérios em promoções. Aquela história de “a foto mais curtida ganha” é proibida na rede social de Mark Zuckerberg.

O que acontece com quem descumpre essas determinações?

Multa no valor total da premiação. A empresa também pode ser obrigada a ficar até dois anos sem realizar qualquer tipo promoção, em qualquer canal! Na dúvida, consulte um advogado, este é o profissional mais indicado para orienta-los nestes casos.

O que fazer a partir de agora?

A solução para tudo isso é investir em relacionamentos reais com seus consumidores para que eles se sintam genuinamente dispostos a interagir com a marca.

Planejamento e conhecimento também ajudam. Ainda dá para bolar concursos culturais “mais neutros”, que não tenham como objetivo mostrar a marca e sim, ouvir o consumidor. Hotsites serão armas poderosas para os profissionais de Marketing Digital e as redes sociais também podem ajudar na hora da divulgação.

Não desanime e faça o que é correto! Até a próxima! :)

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Saturday, July 25, 2015

Como ganhar dinheiro com o Facebook?

O Facebook tem se tornado uma poderosa plataforma de negócios, capaz de atrair empresas de diferentes setores e portes. O sucesso da rede se deve ao fato de ser um espaço democrático do ponto de vista econômico, uma vez que não exige altos investimentos. Tanto os usuários como as marcas podem aproveitar as oportunidades para ganhar dinheiro, seja com anúncios, posts patrocinados ou programas de afiliados.

flickr.com / Master OSM 2011 Usuários e marcas podem aproveitar o Facebook para ganhar dinheiro com anúncios, posts patrocinados ou programas de afiliados.

Anúncios
Quem tem um negócio na web pode utilizar o Facebook como ferramenta de marketing para conquistar novos clientes e alavancar as vendas. A rede é hoje um importante canal de publicidade, considerado por muitos como “o novo horário nobre” das marcas. Além disso, oferece a possibilidade de direcionar as campanhas conforme o perfil do usuário almejado, com base em dados como idade, gênero, cidade, estado civil e até interesses específicos.

Segundo uma pesquisa da Virtual Target, as redes sociais são responsáveis por 16% dos visitantes que fecham vendas no e-commerce. O potencial de conversão desses canais tem aumentado cada vez mais o interesse de empresas neste tipo de publicidade. Só no Brasil, o Facebook já exibe cerca de 51 milhões de anúncios.

Veicular mensagens de outras marcas
Se você tem uma página popular, com um grande número de seguidores ou que se destaca em algum segmento específico, pode negociar com marcas a divulgação de anúncios e conteúdo comercial em seus posts.

Para atrair o interesse das empresas, sua página deve ser referência em determinado assunto. Dessa forma, terá credibilidade para indicar produtos e serviços para o seu público.

É importante, no entanto, que as publicações publicitárias sejam identificadas para que os usuários saibam que se trata de um conteúdo pago.

Programa de afiliados
São muitas as lojas que oferecem programas de afiliados para o Facebook. Nesses programas, o usuário recebe um ID único, e ganha uma comissão pelas vendas convertidas por meio de seu perfil.

Uma boa dica para quem quer ganhar dinheiro com esse tipo de marketing é começar com marcas bem conhecidas — como Amazon, iTunes e Magazine Luiza, que disponibilizam bons programas de afiliados — e apostar em produtos que sejam do interesse de sua rede de amigos.

Esse tipo de comércio online, chamado de Social Commerce, tem atraído cada vez mais empresas. O sucesso da estratégia se deve ao fato de ser uma venda social. Nesse caso, a publicidade se torna mais eficiente por ser referendada por um amigo.

Venda de Likes?
Não caia nessa! Gestores de redes sociais não estão interessados em comprar likes, pois sabem que não é este o propósito do Facebook. A essência do Marketing nestes canais é a segmentação do público, a possibilidade de criar um relacionamento com pessoas realmente interessadas na marca.

Por isso, o número de fãs de uma página não é sinônimo de sucesso ou fracasso. Para avaliar os resultados das estratégias neste canal, é preciso levar em conta muitos outros fatores.

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Friday, July 24, 2015

O guia básico de como criar anúncios no Twitter

A importância das redes sociais para marcas e empresas é hoje algo inquestionável. Há bastante tempo já foi superada a discussão sobre se vale a pena ou não estar presente nesses espaços online. As questões agora são: quais são mais relevantes para seu negócio e como você deve atuar. Entre as opções, o Twitter é uma das que merecem atenção em sua estratégia de marketing digital.

Uma das maiores redes sociais do mundo, com cerca de 300 milhões de usuários (segundo estatísticas próprias, informadas em sua página institucional), o Twitter é uma ótima ferramenta para quem busca engajamento e exposição de marca. Embora tenha perdido força e prestígio para concorrentes como Instagram e Pinterest nos últimos anos, continua em alta e pode gerar grandes resultados para sua empresa.

Além de sua força orgânica, o Twitter oferece também mecanismos de publicidade paga, que podem ajudar você a alcançar mais pessoas com suas publicações, ampliar a base de seguidores do perfil oficial do seu negócio e conseguir mais exposição para sua marca.

Infelizmente, ainda não está disponível no Brasil um modelo self-service de anúncios como o do Facebook. Além disso, o orçamento mínimo mensal para anunciar na rede com direcionamento para usuários brasileiros ainda é alto – segundo profissionais da área, em torno de R$ 12 mil – o que torna a opção menos acessível a muitas empresas, principalmente as pequenas e médias.

A boa notícia é que a empresa inaugurou no final de 2014 seu escritório no Brasil e não deve demorar para derrubar essas barreiras que ainda existem para quem pretende utilizar seus serviços de publicidade paga. Levando em conta que o país é um dos cinco maiores mercados da rede de microblogs no que diz respeito a usuários, é bom considerá-la em seu orçamento para os próximos trimestres.

Para você se antecipar e já entender um pouco da lógica dos anúncios no Twitter, reunimos aqui um pequeno guia sobre como anunciar na rede, tomando como referência o sistema que já está disponível em outros países. Confira abaixo:

1 – Entenda o Twitter

Antes de decidir anunciar no Twitter, é importante analisar se ele é, de fato, a opção mais adequada a seus objetivos. Para isso, analise os dados que a rede disponibiliza sobre usuários, compare com o target que você pretende atingir, analise como a ferramenta se encaixa em sua estratégia (ou como você vai precisar adaptar sua estratégia para se encaixar no que a ferramenta disponibiliza) e, aí sim, decida.

Para facilitar sua análise, disponibilizamos aqui alguns dados sobre o Twitter, informados pela própria rede:

  • Tem, atualmente, cerca de 302 milhões de usuários ativos
  • Média de 500 milhões de tweets postados por dia
  • 80% do tráfego gerado é proveniente de dispositivos móveis
  • 42% dos usuários seguem marcas e empresas
  • A rede permite a postagem de textos, fotos e vídeos. Os textos são limitados a 140 caracteres, mas em mensagens diretas (enviadas de maneira privada de um usuário diretamente para outro) o limite deve ser extinto.

2 – Defina seu orçamento

Dentro de seu orçamento geral de marketing, defina quanto vai dedicar ao Twitter e informe em sua ação. Por enquanto, no Brasil, o pagamento só é possível por meio de negociação direta com a área de vendas da rede. No formato self-service que já existe no exterior, no entanto, é possível informar direto na plataforma quanto quer anunciar no total, o gasto por dia e quanto tempo deve durar a campanha.

3 – Escolha o formato

Tomada a decisão de anunciar no Twitter, você precisa decidir como vai fazer o anúncio. Existem duas opções básicas: promover um conteúdo ou divulgar um perfil. Ao optar pela promoção do conteúdo, você pagará para destacá-lo na timeline dos usuários ou nos resultados de busca. Já quando o foco é a divulgação do perfil, sua página na rede é exibida como sugestão na área de “Quem seguir”.

A resposta à pergunta “Qual dos formatos escolher?” vai depender do que você pretende com a ação. Se o objetivo for simplesmente gerar leads dentro do próprio Twitter, ampliando sua rede de seguidores, o ideal é promover seu perfil.

Agora se a intenção for divulgar uma promoção ou produto, gerar tráfego para seu site, divulgar um posicionamento, gerar leads fora do Twitter (ou outras atividades como essas) o melhor mesmo é promover seus tweets.

4 – Segmente

Depois de definir o formato do anúncio, você precisará escolher a melhor segmentação para sua ação. Esse ponto é muito importante, porque é a etapa em que você escolhe para quem direcionar sua publicação ou sugestão de seguir seu perfil. Uma escolha mal feita pode colocar a campanha a perder e jogar no lixo seu investimento de tempo e dinheiro.

O Twitter não tem o nível de detalhamento do público que o Facebook, por exemplo, tem. Mesmo assim, você tem uma série de variáveis que podem ser utilizadas como instrumentos de segmentação, como preferências (com base em perfis que seguem e assuntos com os quais interagem), localização, dispositivo utilizado para acesso (desktop, celular, tablet) sistema (Android, iOS, Windows, Blackberry) e gênero.

Na criação do anúncio, você pode escolher alguns perfis similares ao seu e determinar que pretende atingir um público como o daquelas páginas.

Em alguns países, o Twitter também permite que as empresas direcionem suas ações para usuários que visitarem seu site e que constem em uma lista externa que pode ser upada para o serviço de publicidade da rede de microblogs.

Nas ações de promoção de tweets, é possível utilizar palavras-chave como critérios de segmentação também.

5 – Publique

Quando a opção for por divulgar seu perfil, o anúncio seguirá o modelo padrão da rede de sugestão aos usuários. Mas quando você optar por promover um tweet, será preciso criar a publicação. Aqui, não tem mistério. Basta criar um post dentro dos padrões da rede – texto de até 140 caracteres, foto ou vídeo – e promover. Na ferramenta de publicidade self-service, você pode escolher entre as opções “standard” e “promoted only”. Na primeira, o conteúdo é postado normalmente em sua conta e é exibido para todos os seus seguidores ao mesmo tempo em que é promovido. Já na segunda, o tweet é ocultado de seu perfil e é exibido apenas como parte da campanha paga.

Cumpridas essas etapas, é só acompanhar o andamento da campanha, para avaliar o desempenho e mensurar os resultados. A própria ferramenta disponibiliza um espaço de relatórios onde apresenta números e gráficos da ação.

E então: o que achou? A ferramenta de publicidade paga do Twitter é interessante para o seu negócio? Deixe seu comentário!

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Thursday, July 23, 2015

Entenda o que muda nos novos formatos de anúncio do Facebook

estratégia no facebook


O Facebook costuma testar novos formatos e modificar algorítimos relativos à forma como o conteúdo orgânico e os anúncios pagos são expostos aos usuários. A grande maioria de vocês já deve ter passado por momentos nos quais os números e indicadores mudam, apesar de nada na estratégia de atuação da marca – ou no comportamento do usuário – ter mudado. Esse fenômeno normalmente tem relação com os testes que antecedem as mudanças técnicas na rede social.

O Facebook já lançou oficialmente uma mudança em sua política de privacidade, que nada mais é do que um termo que explica como os dados dos usuário são usados em anúncios ou demais produtos oferecidos aos anunciantes. Neste link você poderá conferir a política na íntegra.

Entenda a política de privacidade:

Nesse documento o Facebook explica que usará nome, foto do perfil e demais informações dos usuários para relaciona-los com anúncios pagos de seus anunciantes. Isso já acontece, mas a maioria das pessoas ainda se choca quando descobre que seu nome e foto de perfil aparecem para demais usuários em anúncios pagos com foco em curtir como “Fulano curtiu tal página” e o botão curtir ao lado, incentivando mais pessoas a também curtir a mesma página.

Neste link está o documento atualizado (ainda em inglês) com tudo que muda, explicado em detalhes. A mudança vai ao ar a partir de hoje, 10 de setembro de 2013. Também recomendo acompanhar o portal Facebook for Business, muitas das novidades que vem por aí serão lançadas por lá. Fiquem de olho :)

Cobrança em Dólares Americanos e Notas Fiscais

O Facebook desabilitará o pagamento de anúncios através de moeda brasileira, o real. As marcas pagarão por seus anúncios em dólares, convertidos diretamente na fatura do cartão de crédito. Ao tentar selecionar a moeda real BRL, o usuário receberá uma mensagem dizendo “essa moeda está indisponível no momento”.

Não é de hoje que muitas marcas passam por problemas ao tentar emitir notas fiscais pelo Facebook. Para anunciantes que investem valores inferiores à R$ 30 mil por mês, a única informação recebida é um recibo de pagamento por e-mail. Acima desse budget, é possível solicitar nota diretamente ao gestor de conta, mas cabe ao Facebook a decisão de emitir ou não o documento fiscal.

Imagens maiores que geram mais engajamento

Para o Facebook está claro que as pessoas interagem melhor com histórias que apresentem imagens grandes e de qualidade. A partir de agora, o formato de anúncio “Page Post” (aquele que aparece no newsfeed) terá uma imagem de 600 pixels x 225 pixels – 3,5 vezes maior do que o design atual. Essa mudança inclui links (quando o Facebook já “integra” uma imagem de uma URL) e também fotos com link encurtado. Abaixo uma foto dos testes publicados pelo blog Marketing Land:

Novos formatos de anúncio no facebook

Usuários da Nova Zelândia já testam o formato para fotos e também anúncios do lado esquerdo do Newsfeed, quem falou sobre isso foi o blog Adnews.

novos formato de anúncio no facebook

Mesma proporção para imagens desktop e mobile

O Facebook anunciou oficialmente que os anúncios que aparecem na newsfeed terão sempre a mesma proporção (aspect ratio) para fotos, estejam em desktop ou mobile. Isso facilitará e agilizará a criação de anúncios, que antes precisavam ser feitos em blocos: um para computadores e outro para celulares, já que cada meio apresentava uma diferente proporção para as imagens. O número de caracteres apresentados continua diferente, apenas 110 para mobile e até 500 para desktop. Se quiser ganhar tempo, padronize seus anúncios para 110 caracteres para que as reticências (…) não sejam ativadas nos anúncios mobile.

page post link ad facebooko s

Padronização de texto e imagem para diferentes formatos de anúncio

Tanto os anúncios chamados Standard Ads (aqueles que aparecem do lado direito) quanto os Page Post Links Ads (aqueles que aparecem no newsfeed) terão o mesmo padrão para texto e imagem e como dito acima, seguirão a mesma proporção. Antes dessa mudança, o usuário via um anúncio de Page Post Link de um modo diferente do Standard no placement lado direito. Como o Facebook percebeu que o formato Standard performava muito melhor do que o Page Post neste local, apresentará ambos igualmente, o que facilita o dia a dia de quem cria anúncios, já que não precisará mais criar duas campanhas distintas para adequar-se a cada placement.

Espero que tenham gostado do post! Até a próxima!

Marketing Drops » Mídias Sociais

É republicado do SocialStar Blog



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Wednesday, July 22, 2015

A nostalgia do analógico

LP vinilPor que jovens com menos de 30 anos – portanto, nascidos em uma época digital em que celular, laptops e internet já eram lugar comum – se sentiriam atraídos por discos de vinil em vez de streaming de músicas, fitas de VHS e DVDs em vez de vídeos do YouTube, máquinas de escrever em lugar de laptops, filme fotográfico ao invés de câmeras digitais?

Mesmo que não se possa chamar isso de tendência, uma vez que é mais presente na cena alternativa, em ambientes de contracultura mais distantes do hype da mídia digital — ou seja, uma minoria — é algo que chama a atenção. É uma percepção que nos dá algumas pistas interessantes sobre consumo, posicionamento de marca e o que se chama de “autenticidade”. Itens que podem ser explorados e interpretados por algumas empresas no relacionamento com seus consumidores.

Essa busca pelo analógico e “ultrapassado” intrigou o professor de marketing Joonas Rokka, da escola de negócios francesa Neoma Business School. Afinal, esses jovens já nasceram em uma era digital e é de se estranhar que cultivem um “saudosismo” por coisas que não viveram.

Rokka conduziu uma pesquisa que nos traz três insights:

1) Não é do passado em si que os consumidores sentem falta, mas sim da sensação de contínua exploração e do prazer encontrado em universos estéticos do passado;
2) Tudo o que está facilmente disponível e em grande quantidade (por exemplo, conteúdos na internet) parece perder seu valor;
3) A fascinação pela nostalgia inclui a possibilidade de criar coisas únicas, artesanais, particulares e sem polimento. As possíveis falhas fazem parte da autenticidade e dão mais sabor do que tecnologias digitais “perfeitas”.

Em outras palavras, parece que a imperfeição, a imprevisibilidade e a personalização conferem uma aura “autêntica”, uma quase rusticidade e uma deliciosa espontaneidade que são a essência e o sabor da vida, ao invés do consumo sem críticas de uma produção abundante e pasteurizada que a internet cospe sobre nós. Tem tanta gente produzindo e consumindo conteúdo online (“prosumer”, termo cunhado por Alvin Toffler em 1980) que se tornou mais difícil pinçar o que é útil, de boa qualidade e verdadeiro.

Para Joonas Rokka, a cultura de consumo é muito apegada a seu passado. As tendências retrô e vintage são bons exemplos. As pessoas encontram conforto e aconchego ao fazer links com o passado em um mundo que está cada vez mais focado no futuro e que está se movendo a uma velocidade estonteante. “Os jovens adeptos das mídias analógicas querem sentir a sua cidade, ir para a rua, colecionar suas próprias impressões. Eles se interessam pouco pelo consumo massificado de conteúdos online”, afirma o pesquisador.

Uma visão mais simplista poderia levar ao questionamento: será o digital menos autêntico, menos prazeroso, focado em qualidade técnica mas não na experiência agradável de consumo? Ou seja, seria o digital “pior” que o analógico quando se pensa na experiência em si? O ponto é que não se pode comparar uma coisa com a outra. O prazer de recortar e colar manualmente para produzir em casa um fanzine de papel, por exemplo, ao invés de utilizar sofisticados softwares de edição de texto e imagem, tem seu mérito e seu objetivo, mas nada tem a ver com o conforto de se comprar online ou de se usar um GPS para localizar um endereço, por exemplo.

Diálogo com o hoje – Embora se trate de uma pesquisa acadêmica, Joonas Rokka optou por um formato bem contemporâneo para apresentar seus resultados. Ao invés de escrever um artigo formal para uma revista científica de seu segmento, Rokka optou por criar um minidocumentário em vídeo (Follow Me on Dead Media: Analog Authenticities in the Alternative Skateboarding Scene) e postá-lo na rede social Vimeo. Em linguagem informal, o vídeo está assim acessível para qualquer interessado, em vez de restrito apenas a seus pares com acesso a revistas técnicas/científicas. É a democratização do conhecimento, via redes sociais.

A experiência “verdadeira” – Se o comportamento “analógico” é de uma minoria, a busca por autenticidade, não. “As pessoas estão dispostas a pagar por experiências autênticas”, dizem James H. Gilmore e B. Joseph Pine II no livro Autenticidade – tudo o que os consumidores realmente querem.

Alguns exemplos: o Museu ao Ar Livre de Ballenberg, na Suíça, recria à perfeição a vida rural do país no século XVIII, com casas realmente antigas, utensílios e “personagens” em trajes de época preparando linguiças, trançando cestas ou cozinhando exatamente como se fazia naquele tempo; na Guinness Storehouse, em Dublin, você pode degustar a cerveja Guinness “clássica”; a pequena vinícola Torcello, em Bento Gonçalves (RS), envolve os visitantes com explicações sobre seu processo artesanal (e antigo) de fabricação de vinho; em Cancun, o parque Xoximilco oferece música, gastronomia e espetáculos com a “típica” cultura mexicana. Experiências “de antigamente” que atravessam gerações, e que mantêm essas marcas relevantes mesmo para novos consumidores.

Não, ninguém imagina que alguém – mesmo os mais radicais ou saudosistas – vai achar que deve abandonar seu celular, nunca mais acessar uma rede social ou abrir mão das facilidades que a tecnologia traz à vida moderna. O que se discute em termos de interesse e consumo é a mescla entre o digital e o “real”, aumentando os pontos de contato e interação das marcas com seus públicos e permitindo às empresas se perpetuar em um mundo que muda de maneira muito acelerada.

[por Mariela Castro]

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Tuesday, July 21, 2015

Por que as redes sociais fazem tanto sucesso

panorama-des-reseaux-sociaux-dans-le-mondeVamos ao que interessa: para que servem as redes sociais? Compartilhar, diria a maioria, se fosse limitada a escolher uma só palavra. Claro, é inegável que, por meio das postagens, sabemos das férias dos amigos, do casamento de outro, da opinião política de um terceiro, do vídeo que está bombando, e até da morte de alguém que conhecíamos. Estamos em contato com pessoas com as quais, de outra forma, dificilmente conviveríamos – ainda que essa convivência seja virtual.

No entanto, há um outro aspecto das redes de relacionamento digitais que pouca gente se dá conta e que é muito mais intenso. Se prestarmos atenção, há uma profusão de posts (no Facebook, principalmente) de pessoas expondo suas aflições, dificuldades familiares, desavenças ou frustrações. Essas postagens, que mostram o lado menos glamouroso de todos nós, fazem o gênero a-vida-como-ela-é e têm um objetivo mais sensível: buscar conforto emocional, solidariedade, empatia, compaixão.

Não é mais – talvez nunca tenha sido de verdade – uma questão de compartilhar. É uma espécie de urgência emocional que requer palavras de conforto e incentivo. A mesma necessidade que nos faz ansiar por elogios quando postamos uma foto bonita, uma conquista profissional, uma viagem, um encontro, uma celebração.

Os sentimentos ocultos – Então, o que move a engrenagem das redes sociais e faz delas um absoluto sucesso não é só a necessidade de relacionamento (uma das necessidades humanas apontadas na Pirâmide de Maslow), mas também a vaidade e a carência emocional, sentimentos tão antigos quanto a vida em sociedade. E não falo carência no sentido negativo, de gente infeliz e solitária. Não. Falo de uma necessidade natural de sermos aceitos, queridos e valorizados – coisa que qualquer pessoa quer (e à qual Maslow dedicou outro degrau de sua pirâmide: a estima).

E isso acontece com todo tipo de gente, em qualquer idade. Conheço um talentoso adolescente que posta fotos incríveis no Instagram e que, rapidamente, conquistou uma legião de elogios e seguidores, mas que estava entrando em uma insana espiral de ansiedade ao checar, com frequência doentia, se seu número de seguidores havia aumentado. No início do Twitter, havia empresas especializadas em “fazer o seu número de seguidores aumentar dez vezes em uma semana”, em uma clara demonstração de que mais valia a quantidade do que a qualidade das suas postagens ou das suas interações. Só para citar dois exemplos.

A persona digital — No afã de alcançarmos essa aceitação pública, as redes sociais são o trampolim perfeito. A interação no universo virtual, que hoje molda nossos hábitos de comunicação e existência, nos permitiu “criar” quem queremos ser, desenhando uma persona (termo emprestado da psicologia que se traduz como o jeito como desejo que os outros me percebam).

Claro que desejamos que essa nossa persona digital seja interessante e atraente, ainda mais porque, via redes sociais, alcançamos muito mais gente nas nossas relações. Embaralhamos a realidade “real” e a realidade “virtual”. Como diz o antropólogo Thomas de Zengotita, ninguém mais simplesmente É – a autenticidade foi substituída pelo que “achamos que devemos aparentar”.

Nem tudo é o que parece — A ideia de que as aparências enganam remonta à época de Platão. O filósofo grego dizia que há dois mundos interconectados: o dos sentidos e o das formas (ou ideias). Enquanto o primeiro é um conhecimento imperfeito, uma ilusão provocada pela nossa interpretação subjetiva das coisas através dos cinco sentidos, o segundo é a realidade, a essência imutável, as ideias mais puras que só captamos quando vamos além dos enganos trazidos pelos sentidos. Em outras palavras, nós enxergamos o mundo de acordo com o que ele aparenta ser, segundo nossa visão e percepção, o que não necessariamente corresponde à realidade ou à maneira que outras pessoas o veem.

Essa necessidade de ser (ou parecer ser) cool, inteligente, bem informado, bem sucedido e, de quebra, só fazer coisas legais é uma faca de dois gumes: de um lado, pode significar uma ambição positiva (com ação acoplada, claro, senão não adianta nada) de ter uma vida menos ordinária, não se contentando com o “destino” e construindo um futuro cheio de significado e prazer. De outro lado, pode gerar uma ansiedade sem tamanho e levar a se “esconder” no mundo virtual, em uma perigosa opção de não sair para a rua em busca dos seus sonhos, de ficar “travado” no que você gostaria que fosse e não no que realmente poderia ser depois do seu esforço, foco e dedicação.

Melhor pensar em todo o universo de possibilidades de aprendizado, entretenimento, informação e crescimento profissional que as diversas mídias sociais podem oferecer. Não, não é preciso abandonar o prazer de curtir a foto do bebê da sua amiga de infância e acompanhar a vida de pessoas queridas que estão longe. Mas o importante é não se tornar escravo de um universo paralelo, de uma rede-social-mundo-perfeito. Apesar de tudo, a vida lá fora ainda pode ser muito prazerosa se nos dedicarmos a construir as melhores experiências em carne e osso.

 

 

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